A China anunciou sanções contra duas entidades bancárias da Lituânia.



No dia 13 de agosto, o Ministério do Comércio da China anunciou sanções contra os bancos UAB Urbo Bankas e AB Mano Bankas da Lituânia, proibindo instituições e indivíduos chineses de realizar transações comerciais com eles.

Esta medida de retaliação é uma resposta direta à decisão da União Europeia de impor sanções a duas instituições financeiras chinesas em 18 de julho. Na ocasião, a UE acusou esses dois bancos chineses de ajudarem a Rússia a contornar as sanções através de serviços de criptomoeda.

No entanto, os dois bancos da Lituânia sancionados pela China afirmaram que o impacto nos negócios na China é limitado. O CEO do UAB Urbo Bankas afirmou que o banco não tem nenhuma relação comercial com a China; enquanto o AB Mano Bankas também confirmou que as sanções não afetarão suas operações diárias. Isso mostra que Pequim escolheu alvos de sanção cuja significância é maior do que o impacto econômico real.

Analistas apontam que a China escolheu o banco da Lituânia como alvo de sanções, continuando as fricções diplomáticas entre os dois desde 2021. Naquele momento, devido à permissão da Lituânia para que Taiwan estabelecesse um escritório de representação, a China já havia reduzido o nível de suas relações diplomáticas com a Lituânia. Agora, as sanções contra o banco da Lituânia ressaltam novamente que as criptomoedas estão se tornando um novo campo de batalha nas disputas financeiras internacionais.

Atualmente, ambas as partes estão a restringir instituições financeiras, pressionando assim para mudanças de políticas. Anteriormente, o Banco da China enfrentou pressões semelhantes a sanções dos EUA devido ao envolvimento em negócios com a Rússia. Alguns bancos estatais, após a ameaça de sanções secundárias, apertaram o financiamento a clientes russos. Este modelo de sanção indica que a guerra financeira pode continuar a espalhar-se entre diferentes jurisdições.

A Comissão Europeia afirmou que está a avaliar as contramedidas da China e enfatizou que ainda espera resolver a questão através do diálogo. O Ministério do Comércio da China exigiu que a União Europeia corrija imediatamente as suas supostas "práticas erradas", pare de prejudicar os interesses da China e afirmou que as sanções iniciais da União Europeia violaram a lei internacional.

Este evento revelou a dupla natureza das criptomoedas no sistema econômico internacional. Ou seja, podem ser utilizadas tanto como uma ferramenta para contornar sanções, quanto desempenhando um papel financeiro crucial no novo sistema econômico.

Com a continuação do conflito entre a Rússia e a Ucrânia, as características de fluxo transfronteiriço das criptomoedas tornaram-se um novo foco de competição entre os países. Esta batalha de sanções em torno das criptomoedas poderá acelerar a construção, por parte dos países, de "firewalls soberanos" no domínio das finanças digitais que sejam autônomas e controláveis.

#sanções econômicas
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